HISTÓRIA
De acordo com Alves (2004), os responsáveis pela "importação" do
Street Dance ao Brasil trouxeram-no dos EUA, lá aprendiam a dançar em
pistas de grandes casas noturnas, nos bairros de maior concentração de
brasileiros. Nelson Triunfo, entre 70 e 80, leva a dança, do meio mais
abastado, ao resto do país. Triunfo devolve o Break à rua, seu lugar
de origem. Parte para o interior da Bahia, onde se torna estrela, aos
quinze anos, de seus Bailes Soul. Depois em Brasília (hoje grande
centro do Hip Hop nacional) e ainda para São Paulo, em 1976, onde
forma o Grupo Black Soul Brothers.
A chamada
cultura Hip Hop caracteriza-se como um veículo de informação de
questões raciais, sociais e políticas, debates que estiveram sempre
presentes na história do povo que a originou (TRIUNFO, 2000).
Triunfo, outros pioneiros do Hip Hop e o produtor Milton Salles,
por volta de 90, fundam o movimento Hip Hop organizado, chamado Mh20
(VIANNA, 1997).
Já para Rocha et al (2001) a
conscientização da cultura negra no Brasil foi iniciada por Gerson King
Combo e seus companheiros, embalando com o Soul e o Funk os jovens do
Rio de Janeiro, com consciência da carga socialmente cultural que o Hip
Hop trazia. Nelson Triunfo e seus companheiros, em São Paulo,
antecipavam a visão do que o Hip Hop pregaria tempos depois, pois
dançavam por diversão e busca da auto-estima.
Conforme o Brasil descobria videoclipes, como os de Michael Jackson, e
filmes, como "Flashdance", ou ainda, a partir do momento em que a
sociedade absorveu a nova informação pelos canais oficiais, ou pela
mídia de massa, suas barreiras e preconceitos perante a cultura e a
dança diminuíram (ROCHA et al, 2001).
Com
tal explosão, a cultura sai dos guetos para o mundo e invade aulas de
dança acadêmicas, aulas de ginásticas em academias conceituadas e o
mercado fonográfico, através de suas músicas (LOPES, 1999; ROCHA et al,
2001).
Como lembra Gonzaga (2000), vários
profissionais, então, passam a se utilizar dessa nova forma de expressão
e trabalho físico, trazem diversos estilos de aulas às academias como,
Cardio-jazz, Cardiofunk, Low Funk, Street Dance, Funk-fitnees, Hip
Hop, dentre outros nomes dados às aulas3 derivadas desse movimento da cultura negra - o Hip Hop.
Rocha et al (2001) nota que, nas escolas, os quatro elementos
passaram a ser muito utilizados em aulas de Língua Portuguesa (letras
de músicas Rap), em aulas de Artes (o Graffiti) e em aulas de dança (o
Street Dance). Exemplifica com a passagem da dona de casa Simone, mãe
de três filhas que dançam numa escola da Grande São Paulo. Simone,
inicialmente, diz não ter gostado, mas mudou sua opinião depois que
percebeu a importância que tinha na vida das garotas. Da mesma forma,
B.Boys e B.Girls, que trabalhavam em escolas da periferia de São Paulo,
conseguiram se aproximar de questões de difícil acesso aos educadores
convencionais. Em vez de violência, estabeleciam-se competições
saudáveis, como os chamados "rachas", e as crianças tidas como
problemáticas, sublimando seus problemas familiares e sociais,
melhoraram seu comportamento (ROCHA et al, 2001).
Desse modo verifica-se o quanto o Street Dance pode contribuir nas
Universidades e na Educação Física através de conteúdos referentes à
dança e da educação pela proximidade e interação com o público.
Pela imensa aceitação atual do Street Dance nos meios
educacionais, esportistas, midiático e de entretenimento, os futuros
professores universitários vinculados a essa dança carregam um elemento
de grande potencial, conteúdo e valia. Daí a importância do estudo dos
mesmos.
Fonte: http://www.efdeportes.com/efd104/street-dance.htm
Paras as igrejas, o Street Dance é uma forma de envangelizar jovens, de chamar a atenção da população para a felicidade que o Senhor Jesus nos trás. De fato, funciona muito. Não é bonito ver movimentos como esse do vídeo?
E na sua igreja? Existe um ministério evangelístico de Street Dance? Você faz parte?
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